Como faço pra gravar na minha memória, aquela tarde ao pôr-do-sol em que você me sussurrou ‘eu te amo’? Eu sei que está impregnado nos meus sonhos, mas eu tenho medo… Medo de esquecer. Imagina só, se por um lapso de memória, por destino, ou por uma doença eu venha a esquecer a nossa primeira noite, em que ficamos até o amanhecer contando as estrelas, desvendando as constelações mais bonitas… Queria ter o poder de pegar elas com a mão, embrulhá-las e te presentear com elas…
A melhor coisa do mundo, é fechar os olhos e vislumbrar seu sorriso, sentir o sono me puxar para o mundos dos sonhos guiado pelo brilho do seu olhar…
Deve ser paixão, não consigo deitar na cama e ir dormir, fico cantando, olhando as estrelas, andando… Vivendo. Cantando, gritando, sonhando acordade, pensando se minha vida já não está boa o bastante para eu encarar a morte de cabeça erguida.
Tem que haver um modo, de eu pegar um pouco das águas do mar, do dia em que nós ficamos nas areias da praia só por ficar, comentando sobre histórias de nossas vidas… Por que um ser humano é tão frágil ao ponto de não poder capturar o céu, o mar ou as estrelas? Meu único arrependimento é não poder te dá-los de presente.
Mas pelo menos, temos o poder de sentir… Sentir a nostalgia de uma nova recordação, a cada novo dia, repetindo o nosso primeiro encontro, quando o destino nos juntou, e nos fez assim… Perfeitos um para o outro.
Se hoje eu tenho orgulho de cantar, andar, gritar (que AMO VOCÊ) e viver é porque te conheci. Se já não tenho mais medo de cantar, gritar (sobre meus meus sentimentos), sonhar (sem ter medo de me frustrar) e morrer, é porque eu tenho algo que é mais forte que a morte. Eu tenho seu amor.
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