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quarta-feira, 27 de abril de 2011

reticência transmutada em interrogação.

Ah o Amor, tão complicado,
E às vezes. tão simples,
Sabe, dizem que é sentimento mais belo do mundo,
O único capaz,
De conquistar almas de soldados e vagabundos,
De nascer e morrer em apenas um segundo,
Aquilo que quanto mais se prolonga,
Mais parece ser profundo.

É o Amor em si, de todas as formas,
Em todas as suas facetas.
Tem a improvável sagacidade,
De estar presente nos bons momentos,
E nos ruins,
Apenas, porque ele é assim.
Os melhores momentos da sua vida,
Serão tragados pelo amor,
As lágrimas mais dolorosas…
Provirão do amor,
E assim por diante.
É, ele tem o poder de trazer a felicidade,
Só que, também tem o poder de tirá-la,
E mais além, tem o poder de gerar infelicidade,
OU a tristeza mascaradamente produzida…
É assim com todos os humanos,
Não só comigo, você, e a moça da esquina.
Simplesmente, porque ele faz dessas coisas.
Gostaria muito de acreditar,
Nas palavras que vivo dizendo,
‘O Amor não é justo’,
Mas ele é….
Na verdade se existe algo imparcial,
É o tall do Amor,
Já que ele nunca vai ser uma coisa banal.
Definições simplórias não vão servir,
Chamo-o de monstro, apenas por brincadeira,
Pois sei que, se o Amor fere é porque tem que ferir, e pronto!
O Amor nada mais é,
Que a burguesia da paixão,
A voracidade do coração,
A reticencia que nasceu em interrogação…
E mais infnitas dessas complicações.
Não pense que eu não o quero pra mim,
Longe disso, já abri meu peito,
Para que ele se instalasse de seu próprio jeito,
Só, não acho ele essas coisas todas que dizem por aí.
Não é o sentimento mais bonito,
E tenho dito,
Ele vai te consumir,
Mais cedo ou mais tarde,
Pois somos humanos não porque temos essa genetica,
Ou porque podemos pensar, mas porque podemos amar,
É assim e acabou.
Sem ponto final, só interrogação,
Já que estamos falando de amor.

Bruno M. Tôp

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