
Uma madrugada dessas estava mudando de canal quando encontrei um filme besteirol que me fez pensar. Na parte em que peguei o filme, a garota estava choramingando para a amiga que estava mal por ter visto o Ex com outra pessoa na rua. Partindo do ponto em que ela também já estava feliz com outra pessoa, me bateu a dúvida: “Mas por que cargas d’água essa criatura está aos prantos?”. Não faz o menor sentido!
Como todo mundo sabe, não existe isso de regras para o que sentimos pelos nossos Ex-namorados. Cada pessoa tem sua reação com o fim de um relacionamento e isso também depende muito do momento, do ex e de diversos outros fatores. Como cada um é cada um e cada qual é cada qual, eu procuro entender os muitos tipos de Ex-namoradas; Tem umas que se sentem tão mal que vão chorar antes do texto acabar. Tem umas que conseguem ser amicíssimas dele. Tem outras que se dão tão bem que até ficam com ele “de vez em sempre”. É difícil, mas vamos tentar criar uma regra geral aqui: Se você fica mal, ainda gosta dele; Se se sente bem, não. Mas aí, como em toda regra, existe a exceção: Existem ainda as que não gostam mais e se sentem mal.
Se você não gosta dele, por que se sente mal? Bom, essa pergunta eu também não sei responder. Mas vamos matutar sobre o assunto e quem sabe não chegamos a uma conclusão aceitável. Ou não, talvez eu só consiga confundir mais ainda sua cabeça. Enfim, vamos lá.
Possibilidade um: Você é desse tipo de pessoa que não convive bem com a entidade Ex. Não importa como acabou: Se foi com muita gritaria e ursinhos de pelúcia pelos ares ou se foi com um papo tranquilo de “não-te-quero-mais”. Pra você ele é passado, e como dizem os poetas das ruas: “Quem vive de passado é museu”. E a fila anda. Aí, quando passa o defunto todo felizinho, você leva aquele sustão e fica balançada. Possibilidade dois: Talvez você seja egoísta. Você só não consegue aceitar que seu Ex tá bem sem você pra colorir os dias dele. E, aqui pra nós, pode ser saudadezinha! Você não gosta mais dele, mas, quando o vê com digamos… outra garota (cuidado na hora de xingar! lembre-se que a atual do seu ex, é exatamente o que você é para a ex do seu atual), lembra de sentimentos do passado que levou tempos para entender, sua cabeça é invadida por memórias que talvez você nunca tenha apagado de fato etc.
Dá pra ver que possibilidades existem muitas, mas, para o Gran Finale deixei a minha predileta: a de que o amor é assim mesmo, não faz sentido nenhum. Quando ele chega, já é difícil de entender. Porque, muitas vezes, ele chega do nada, certo? Você tá ali, tranquila tomando sua coca, comendo pipoca e assistindo algum filme da Audrey Hepburn, quando alguém bate à sua porta e é o amor, que emburaca na sua vida sem querer sua opinião. Mas, mais complicado é entender quando ele acaba. Não teve um dia que você acordou e o amor tinha sumido. Você acordou e ele estava ali, mas um pouco distante. No outro dia, ele veio pra juntinho de novo. No outro, foi pra mais longe ainda. E vai saber se ele se vai, ou se vai voltar pra você. O amor quando se despede, tem destas coisas: às vezes, resolve voltar e ficar de vez. Fazer o que? No caso dessa minha madrugada, e do filme, resolvi me contentar com a falta de lógica do amor e ir dormir (já que, para a alegria dos meus neurônios, ir dormir não exige nenhuma explicação muito convincente).
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