Depois de passar quase uma hora, para descobrir seu nome, você me vem com um ‘preciso pegar uma bebida’, e me deixa sozinho no meio da boate. Rodo todo o estabelicimento a procura de qualquer vestigio do seu cabelo dourado; nada.
Eu queria desencanar, mas por algum motivo fiquei hipnotizado pela sua presença; já passava das três da manhã quando te encontrei tropeçando para um sofá, meio embriagada. Decidi lhe mostrar para um amigo meu, quem era a tal garota que estava me enlouquecendo; e ele comentou que lhe conhecia. Consequentemente, conhecia seu ex. Seu problemático ex.
Disse-me que ele era ciumento, fazia tempestade em um copo d’água; que mais parecia uma namorada; disse-me ainda que você era uma mulher sensacional, que eu não tinha chance alguma. O que mais eu poderia querer ouvir?
Desafio aceito. E daí que você tinha um eterno ex-namorado? E daí que você terminava e voltava a cada três onzenas? Não me interessava mais, você era meu alvo, e não ia parar por nada.
(…)
Talvez mais por estar bebada, do que por ter percebido meu potencial, você me deixou te roubar dali. Me deixou te roubar pra mim. Não foi nada cofidencial, você continuou me hipnotizando, até eu te deixar em casa e você em vez de dizer um simples ‘tchau’, me veio com um ‘adeus’.
(…)
E agora estamos nesse jogo estranho de reencontro constragedor. Toda vez que estamos juntos e você o vê, rola aquele clima estranho. Isso me irrita muito, vocês estão naquele tipico estado de ‘nem fode, nem saí de cima’; e eu estou preso nessa confusão todinha. Sabe porque eu simplesmente não vou embora? Porque eu sei o que quero tentar, e mais ainda, sou Muito Melhor Que ‘A Tua’ Ex.
Nenhum comentário:
Postar um comentário