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quinta-feira, 5 de maio de 2011

todo romantico é cafajeste (e vice-versa)

george-cafajesteSe eu tenho vontade de passar na Subway e pedir um sanduíche de 30 cm, pouco antes de ir na casa da minha namorada, eu faço. Se eu quero escrever um poema, fazer uma caixa artesanal pra ela guardar nossas lembranças, ou comprar uma barra de chocolate quando ela está com cólica, eu simplesmente faço.
Sei lá o que dá em mim, ou porque eu sou assim, é só que gosto sempre de conquistar mais e mais. Talvez por homens assim estarem em extinsão, talvez por eu ter visto ‘O Estranho Mundo de Jack’ tantas vezes quando criança, e de ter me hipnotizado pelas falas da raposa d’O Pequeno Príncipe… Não sei ao certo, só sei que quando me dei conta já era assim, um bobo romântico.
Parando pra pensar, eu acredito que um romântico só pode ser o que é, se ele for um cafajeste. É isso mesmo que você leu, um romântico só pode existir se ele também for um cafajeste, simplesmente porque um romântico está sempre querendo conquistar mais ainda a mulher amada, e para querer isso, só sendo um cafajeste. Então de bom grado eu digo: sou um cafajeste.
Não estou falando de galinhas ou cachorros. Estou falando dos cafajestes clássicos, assim como estou falando dos românticos de verdade, não esses homens piegas-grudentos meia-boca que aparecem por aí. Um cafajeste de verdade é simplesmente romântico por definição, e vice-versa. Um cafajeste pra mim é tipo George Cloney, com aquele sorriso galante, num terno surrado ou não.
Tem que ser do tipo que conquista apenas com um ‘Hi, this is yours’ e mostra um pingente de ouro que nunca foi da mulher em questão, como Leonardo DiCaprio em ‘Prenda-me se for capaz’. Claro que ser bonito ajuda muito, mas os maiores galanteadores da história não eram tão bonitos assim (para saber mais procure no google ‘os maiores playboys da história’).
Acho que cada cafajeste tem seu ponto forte, e pronto. Cada bom romântico é, ou já foi um cafajeste, ou vocês acham que Shakeaspere poderia ter escrito Sonhos de Uma Noite de Verão se fosse apenas um rapaz inocente? A imaginação tem seus limites, infelizmente.
Deve ser por isso que existe aquele ditado ‘mulheres gostam mesmo é de cachorros’, na verdade elas gostam mesmo é dos cafasjeste, que conquistam sem elas quererem e pronto. Esse novo seriado da Globo: ‘afinal, o que as mulheres querem?’ se fosse dirigido por mim, teria essa única resposta ‘um bom cafajeste’, seja este só dela ou não. É isso mesmo, tem mulher que se sujeita a dividir seu cafajeste, simplesmente porque ele a sacia, de alguma forma.
Claro que as coisas não são assim ao pé da letra, e tem mulheres que não se sujeitam ao seu cafajeste, e aí é que, pra mim, entra a grande sacada da questão; o cafajeste se molda para sua mulher, e pronto. Ela conserta umas partes que não aceita, e deixa as outras que não se importa tanto. Por exemplo, as amigas dele, ou as saídas com os amigos pro bar. Claro que ele vai olhar/ conversar (e até cantar, ou sei lá mais o que) alguma mulher por lá; mas isso realmente não importa, pois ele tem dona certo?
Conclusão: você, leitora, precisa urgente achar seu cafajeste! Até mesmo Shakeaspeare, e o príncipe encatado que a Taylor Swift fala em ‘Love Story’ também eram cafajestes. Pelo sim e pelo não, você só precisa conseguir uma coisa: domesticar o dito cujo! Agora como conseguir isso… Ah essa é uma outra longa e boa história!

Taylor Swift - Love Story

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